Um dos sobreviventes foi Carlos Ramos referiu, "Que foi um dia difícil, pois um acidente inesperado, mas trouxe-me um ensinamento da vida, ser mais amigo do meu amigo, as queimaduras, as fraturas e todos martírios que passei nestes três anos envolvidos no acidente, porque não foi só o dia 11, mas também todo tempo de recuperação, fez-me refletir a vida.
Seguiu-se a deposição de uma coroa de flores junto à estátua pelo sobrevivente Carlos Ramos e Dr João Azevedo, Presidente do Município de Mangualde.
Antes das homilias de homenagem proferidas pelas individualidades presentes, foram acesas 30 velas a simbolizar o 30º aniversário após o acidente.
Este é um marco histórico, assim uma homenagem pelos 30 anos após este acidente, que foi fatídico para tanta gente.
Salientou que na época foram dados cerca de 56 vitimas , mas ficaram por contabilizar mais de uma centena que nunca foram encontrados.
Esta obra aqui agora representada resulta do apoio e o esforço de todos."
Por fim , o presidente do Município de Mangualde, Dr João Azevedo, referiu:
"Todos mangualdenses tem uma história para contar neste acidente, a solidariedade foi grande, mas todos os anos é importante prestar a homenagem a todos.
Eu tenho uma memória difícil desse dia, onde as pessoas iam perguntando pelos seus familiares, a angustia era muita, pois eram tempos diferentes.
os bombeiros e as forças de segurança fora importantes quer no tranporte das vitimas mas também a forma como trataram as pessoas que perdiam os seus familiares.
Foi um grande ato de solidariedade que todos estiveram presentes.
Também transmitiu uma mensagem do General Ramalho Eanes, presidente da República da época, que este ano não pode estar presente, mas de forma escrita, deixou uma mensagem de homenagem a todos.
Por fim foi celebrada a Eucaristia pelos Padres Matos e João Zuzarte, que no final da mesma foi cantado o Hino de Portugal.
Uma manhã de homenagem a todas as vitimas nesta tragédia do 11 setembro português.
Por:António Pacheco
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