quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Prémio CEI-IIT 2021 entregue dia 28 a Sofia Marques da Silva e a João Almeida

Será entregue o Prémio CEI-IIT – Investigação, Inovação e Território 2021, na próxima sexta - feira, dia 28, aos investigadores Sofia Marques da Silva, docente/investigadora da Universidade do Porto) e João Almeida, bolseiro de Doutoramento da Fundação para a Ciência e Tecnologia. Recebem, cada um deles, o prémio pecuniário de 1750 euros, uma distinção atribuída pelo Centro de Estudos Ibéricos desde 2017. Na ocasião será também anunciada por Sérgio Costa, presidente da Câmara da Guarda que é também o presidente da Direção do CEI, a convocatória para a edição do Prémio CEI-IIT 2023.

Na sessão de entrega do galardão, que terá lugar na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço (BMEL), pelas 15h00, os dois investigadores vão apresentar os trabalhos vencedores deste Concurso e que são:

Na modalidade 1 “Investigação: Territórios e sociedades em tempo de mudança”:

“Jovens que regressam: motivações para voltar e investir as suas vidas em regiões de baixa densidade após formação no Ensino Superior”, de Sofia Marques da Silva (Docente/Investigadora Universidade do Porto);

Na Modalidade 2, Projetos e iniciativas inovadoras: “Inovação em territórios de baixa densidade”: “Rural (Soft) Landing – Criação de comunidades de acolhimento a trabalhadores remotos em territórios de baixa densidade” – João Almeida (Bolseiro de Doutoramento – Fundação para a Ciência e Tecnologia).

Recorde-se que este Galardão foi instituído com o objetivo de distinguir trabalhos, projetos de investigação e outras iniciativas que revistam uma dimensão inovadora, contribuam para divulgar estudos, experiências e boas práticas que concorram para reforçar a coesão, a cooperação e a competitividade dos territórios fronteiriços e de baixa densidade.

Artigo de Saúde de Luís Condeço—Vacine-se


A história da vacinação está indelevelmente ligada à varíola, doença de causa viral e altamente contagiosa que no século XVIII se encontrava propagada um pouco por todo o mundo, considerada por muitos historiadores como o “maior flagelo de toda a história da humanidade”. Caraterizada pelas “bexigas” ou vesículas purulentas, atingia uma taxa de mortalidade de cerca de 30%.

Em 1796, um médico inglês – Edward Jenner, verificou que as mulheres agricultoras que retiravam o leite às vacas não eram infetadas com esta doença, uma vez que adquiriam previamente a varíola bovina. Esta descoberta foi precursora de estudos e investigações que levaram à inoculação de humanos com material retirado de vesículas de doentes humanos com varíola (Jenner inoculou o próprio filho). Muitos apontam este acontecimento como o marco inicial da vacinação em humanos, e que possibilitou em 8 de maio de 1980, à Organização Mundial de Saúde (OMS) declarar a doença erradicada.

Em Portugal, e no decurso do movimento vacinal iniciado por Jenner, foi criada em 1812 a Instituição Vacínica pela Real Academia das Ciências de Lisboa, para servir de principal aliada na luta contra a varíola em território nacional.

Ontem, tal como hoje, entendia-se a vacinação como uma das principais medidas de saúde pública, na prevenção de doenças, redução das taxas de mortalidade e morbilidade, e diminuição de doenças infetocontagiosas como a tuberculose, o tétano, a tosse convulsa, a difteria, a poliomielite ou a varíola. De tal forma, que em 1965 o então Ministério da Saúde e Assistência, em colaboração com a Fundação Calouste Gulbenkian criaram o Plano Nacional de Vacinação, à época diferente de como o conhecemos atualmente.

As vacinas impedem que 2 a 3 milhões de pessoas morram anualmente em todo o mundo, segundo a OMS, que na comemoração da Semana Mundial da Vacinação (no final de abril deste ano) defendeu mais investimento nesta intervenção clínica. A diretora da OMS para Angola considera as imunizações como uma das “inovações científicas com maior impacto na saúde de todos os tempos, ajudando a proteger gerações de pessoas contra doenças infeciosas ao longo das suas vidas”, e é notória essa proteção na vacinação da COVID-19, reduzindo drasticamente as formas de doença grave passíveis de internamento hospitalar e a mortalidade.

Em Portugal, de 22 de agosto a 22 de setembro, foram registados pela Direção-Geral da Saúde 167.710 casos de COVID-19 e 449 óbitos de pessoas infetadas pelo vírus. Estes dados não nos podem deixar descansados, pelo contrário, devemos agora mais do que nunca apelar, incentivar e participar na Campanha de Vacinação Outono-Inverno contra a COVID-19 e Gripe que decorre desde o dia 7 de setembro.

Esta campanha de vacinação sazonal, está a decorrer de forma escalonada por faixas etárias (da mais elevadas para as mais jovens), com o objetivo de proteger em primeiro lugar as pessoas mais vulneráveis.

Podem ser vacinados contra a COVID-19, as pessoas que:Tenham 60 ou mais anos de idade;
Residam ou trabalhem em Estabelecimentos Residenciais Para Idosos e na Rede Nacional de Cuidados Continuados;
Tenham mais de 12 anos de idade com doenças de risco;
Estejam grávidas com mais de 18 anos de idade e doenças definidas pela Direção-Geral da Saúde;
Sejam profissionais de saúde ou outros prestadores de cuidados.

Podem ser vacinados contra a Gripe, as pessoas que:Tenham 65 ou mais anos de idade;
Residam em Estabelecimentos Residenciais Para Idosos e na Rede Nacional de Cuidados Continuados;
Tenham mais de 6 meses de idade com doenças de risco;
Tenham doenças crónicas e estejam imunodeprimidos;
Estejam grávidas;
Sejam profissionais de saúde ou outros prestadores de cuidados.

Há vários postos de vacinação disponíveis pelo país, e pode encontrá-los facilmente em https://covid19.min-saude.pt/lista-de-centros-de-vacinacao/.

Autor

Luís Miguel Condeço

Enfermeiro Especialista de Saúde Infantil e Pediátrica do Centro Hospitalar Tondela-Viseu

Professor Convidado do Instituto Politécnico de Viseu

Aguiar da Beira acolhe JWOC Provas de Floresta


Nos dias 4, 5 e 6 de novembro, o Município de Aguiar da Beira vai receber novamente o Campeonato do Mundo de Juniores de Orientação. Assim mais um grande moento nesta fase de outono, mais concretamente na época das castanhas, onde estão inscritos 245 atletas oriundos de 32 países.

Consulte o programa, e faça uma visita, ao concelho de Aguiar da Beira:

https://www.cm-aguiardabeira.pt/…/769-jwoc-provas-de

quarta-feira, 12 de outubro de 2022

IPG entra na Rede Portuguesa das Universidades Promotoras de Saúde



O Instituto Politécnico da Guarda – IPG é uma das instituições fundadoras da Rede Portuguesa das Universidades Promotoras de Saúde. A adesão foi formalizada no dia 10 de outubro em Coimbra, no Convento de S. Francisco.Promover a literacia sobre saúde, a saúde no trabalho e o debate sobre saúde na comunidade académica são objetivos da nova rede académica em que o Politécnico da Guarda participa. “O IPG e a sua Escola Superior de Saúde têm o maior interesse em participar em projetos colaborativos e de troca de experiências, comparando modelos formativos e promovendo projetos científicos”, afirma o presidente Joaquim Brigas.


Nessa ocasião a RIUPS – Rede Iberoamericana de Universidades Promotoras de Saúde – representada no congresso sobre ensino da saúde que decorria no mesmo Convento de S. Francisco – passou a considerar as instituições fundadoras da rede portuguesa membros da sua rede internacional transatlântica.

As instituições signatárias da Rede Portuguesa das Universidades Promotoras de Saúde declaram-se empenhadas “em desempenhar um papel central na criação de uma cultura de promoção da saúde e da sustentabilidade ambiental” com vista à “evolução para uma sociedade mais saudável, solidária, sustentável, livre, justa e tolerante”. As universidades e politécnicos envolvidos vão procurar construir ambientes “pedagogicamente participativos e de diálogo construtivo”, preenchidos por momentos de “aprendizagem” e de “cultura e lazer”.

“O Politécnico da Guarda e, em particular, a sua Escola Superior de Saúde têm o maior interesse em participar em projetos colaborativos e de troca de experiências como os desta rede, comparando modelos formativos e promovendo projetos científicos”, afirma Joaquim Brigas. “A entrada do Politécnico da Guarda nesta rede seguramente trará vantagens para a comunidade académica, particularmente da Escola Superior de Saúde, vantagens que poderão ir da participação de docentes em ações conjuntas até projetos de investigação desenvolvidos em parceria com outras universidades ou politécnicos portugueses, espanhóis ou latino-americanos”.

Serão criados grupos de especialistas

Na sua Carta de Intenções , as instituições de ensino superior signatárias comprometem-se a promover a literacia em saúde na sua comunidade académica e na sociedade. Comprometem-se também a promover a saúde no trabalho, “oferecendo à sua comunidade académica, independentemente da sua área de saber ou de estudo, formação e espaços de experimentação e debate que abordem a temática” da saúde.

As universidades e politécnicos propõem-se promover e apoiar o trabalho em rede entre si. Nesse sentido, irão ser criados grupos de especialistas que produzam e partilhem conhecimento na área de saúde entre as diferentes instituições.

terça-feira, 11 de outubro de 2022

Sensibilização para as questões da Saúde Mental em Gouveia



O CLDS 4G de Gouveia—Casa do Povo de Vila Nova de Tazem e a Junta de Freguesia de Vila Nova de Tazem assinalaram este dia, apelando à sensibilização para as questões da Saúde Mental junto da comunidade. O Dia Mundial da Saúde Mental, assinala-se desde 1992 , com o objetivo de sensibilizar para a importância do bem-estar mental e psicológico, de desconstruir preconceitos, promover a dignidade e a inclusão das pessoas com doença mental, alertar para a importância de cuidar da Saúde Mental e Psicológica.
Sabia que:
• As doenças mentais, são das principais doenças incapacitantes do século XXI? e que Portugal apresenta uma enorme prevalência de pessoas afetadas por estas problemáticas?
Mas afinal o que é a Saúde Mental? É definida como um estado de bem-estar em que a pessoa consegue enfrentar as dificuldades normais da vida e do dia-a-dia, de forma adaptativa; Tem consciência do seu valor e limites; Consegue trabalhar e integrar-se de forma produtiva e funcional; É capaz de contribuir para o bem estar da sua família e comunidade.