quarta-feira, 1 de abril de 2015

Mangualdenses mais perto dos seus património concelhio

«Mangualde, o nosso património!»
Vila Cova de Tavares…1663

Mangualdenses ficam mês a mês mais próximos do património do concelho

A Câmara Municipal de Mangualde está a levar a efeito uma campanha de difusão do Património com o lema «Mangualde, o nosso património!» pretende continuar a dar a conhecer o vasto património do concelho. Para aproximar a população do património mangualdense, em abril, o destaque vai para Vila Cova de Tavares…1663.
 Com esta campanha todos ficam mais próximos de todo o esplendor patrimonial do nosso concelho. Nesse sentido, continuam a ser colocados cartazes em vários pontos de encontro do concelho e está disponível no site e na Câmara Municipal informação sobre o monumento/património apresentado.
O património material e imaterial vai sendo apresentado com uma periodicidade quinzenal e consoante a categoria com a qual foi classificado: arqueologia, pelourinhos, fontes, palacetes e religiosos, bem como outros bens patrimoniais. Cada categoria será representada por uma cor que a distingue das restantes.

Vila Cova de Tavares…1663
Os trabalhos de prospecção arqueológica evidenciam a presença dos mais variados testemunhos da presença humana pelos territórios. Uns são de espontânea percepção, de fácil atribuição cronológica, de claro entendimento. Outros, porém, não revelam imediatamente a sua funcionalidade. Existem mesmo objetos, utensílios, estruturas que permanecem indecifráveis e cuja explicação não passa de uma mera suposição, de simples tentativa de interpretação. O desafio mantém-se constante.
O facto é que tais vestígios são pegadas do percurso do Homem, certificam a sua ação, a sua maneira de viver, a sua forma de pensar, de intuir, de se relacionar com o seu semelhante, com o mundo que o rodeia, com o terreno, com o sagrado, no fundo, consigo mesmo.
Em Vila Cova, nas antigas Terras de Tavares, podemos observar uma peça em granito que ostenta a gravação de um cruciforme sobrepondo-se a uma moldura contendo a inscrição 1663. É uma data que, para além de nos remeter para uma época em que reinava Dom Afonso VI, nada mais elucida. Estela de sepultura anónima? Marco territorial?
Está protegida por integrar, neste momento, um muro. Ficam as coordenadas geográficas que são, também, as da Igreja da localidade, erecta apenas alguns anos depois, talvez no lugar de um templo mais pequeno e mais modesto: 40º 37, 097 – 7º 35, 204.
Por António Tavares
Gabinete de Gestão e Programação do Património e Cultura
  
Foram já vários os bens patrimoniais destacados por esta campanha nos últimos dois anos. Em 2015, iremos continuar a aproximar a comunidade de todo o nosso património, tendo sido apresentada nos primeiros meses do ano, a Igreja de São Tomé de Cunha Baixa, o Fontenário dos Seabra Beltrões, em Cassurrães e o Penedo da Cruz em Póvoa de Cervães.
 Fonte:CMM

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