Esta atividade, inserida no plano de atividades, aprovado pelos sócios em Assembleia Geral, no dia 1 de março de 2015, para além de promover a atividade física, visou, essencialmente, sensibilizar as gerações mais novas, para o acontecimento do 25 de abril de 1974 e explicar as conquistas alcançadas com o fim do regime ditatorial.
Com a adesão da população em massa e com os ingredientes propícios ao
25 de abril (música, história e cravos), as diferentes gerações da nossa
freguesia foram, ao longo do percurso de 11km, relatando acontecimentos
vividos e descrevendo situações, com as quais os mais jovens
assimilaram autênticas “explicações/lições” de cultura histórica.
Relembramos de uma forma sucinta, dois dos muitos relatos que, por aquelas lindas paisagens foram descritos pelas gerações mais experientes e mais vividas, com um sentimento de nostalgia, de alívio e acima de tudo de paixão, pela conquista dos valores de 25 de abril de 1974.
Um dos participantes descrevia a dificuldade em fumar um cigarro. Se fosse apanhado, sem a licença de isqueiro, poderia ser acusado pelo(s) “bufo(s)” existente(s), na nossa freguesia e daí advirem consequências. Uma participante descrevia-nos que as mulheres foram reconhecidas como cidadãs de plenos direitos, com acesso a todas as profissões, a poderem votar, a terem contas bancárias, a possuírem passaporte e sair do país sem autorização escrita dos maridos. Algo que antes da revolução de 1974 era impensável e que no nosso dia-a-dia tornou-se “banal”.
Foram alcançados, nesta caminhada, valores que num passado recente estariam “adormecidos”, tais como a liberdade de expressão, a liberdade de comunicação, em suma, A LIBERDADE.
Não basta falar em LIBERDADE é preciso saber VIVER A LIBERDADE.
Por: Ass.cult, FG
Relembramos de uma forma sucinta, dois dos muitos relatos que, por aquelas lindas paisagens foram descritos pelas gerações mais experientes e mais vividas, com um sentimento de nostalgia, de alívio e acima de tudo de paixão, pela conquista dos valores de 25 de abril de 1974.
Um dos participantes descrevia a dificuldade em fumar um cigarro. Se fosse apanhado, sem a licença de isqueiro, poderia ser acusado pelo(s) “bufo(s)” existente(s), na nossa freguesia e daí advirem consequências. Uma participante descrevia-nos que as mulheres foram reconhecidas como cidadãs de plenos direitos, com acesso a todas as profissões, a poderem votar, a terem contas bancárias, a possuírem passaporte e sair do país sem autorização escrita dos maridos. Algo que antes da revolução de 1974 era impensável e que no nosso dia-a-dia tornou-se “banal”.
Foram alcançados, nesta caminhada, valores que num passado recente estariam “adormecidos”, tais como a liberdade de expressão, a liberdade de comunicação, em suma, A LIBERDADE.
Não basta falar em LIBERDADE é preciso saber VIVER A LIBERDADE.
Por: Ass.cult, FG
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