quarta-feira, 1 de julho de 2015

Um plano que valorize a Ribeira de Gouveia

João Amaro, Presidente da Junta de Freguesia de Gouveia reivindica a elaboração de um plano que salvaguarde e valorize a Ribeira de Gouveia, já que se trata de um “recurso único da cidade e uma potencialidade que pode constituir uma importante alavanca no nosso progresso”.
João Amaro sustentou a defesa de tal plano que, em seu entender, será “estruturante da nossa coesão territorial, na preservação ambiental e na proteção de um curso de água que pode, sem dúvida, ser uma mais-valia de Gouveia em termos de desenvolvimento”.


O autarca da Freguesia expôs a sua ideia na sessão da Assembleia Municipal, que teve lugar ontem (29 de Junho), dizendo que “à falta de um documento orientador – tipo “plano diretor” – toda e qualquer intervenção na Ribeira de Gouveia, por mais bonita que seja, soará sempre a improviso, fazendo transparecer algo de desgarrado, sem lógica, feito a “olhómetro”.
“Um Plano de intervenção global implicará um estudo multidisciplinar que terá de envolver várias especialidades: ambiente, recursos hídricos, engenharia, arquitetura, gestão, economia”, defendeu o autarca que incitou ainda o Município a aproveitar as possibilidades de recorrer ao novo quadro comunitário “Portugal 2020”, já que tal constitui “uma oportunidade singular para dar início e corporizar este projeto, sabendo-se que a área dos recursos hídricos é mais valorizada em termos de elegibilidade”.
João Amaro lembrou ainda os “flops” que foram os falhados projetos do “Hotel de Charme” na antiga fábrica dos Carvalhos, a reabilitação da área e pavilhões da Ex- Bellino & Bellino, a falta de explicações para o não avanço da Pousada da Juventude ou a desistência da construção da Barragem, sendo que todos estes fracassados investimentos têm a Ribeira de Gouveia como denominador comum.
O Presidente da Junta rematou a sua intervenção afirmando que “há que pensar e repensar a Ribeira de Gouveia, da nascente à foz, definindo regras que tenham na sua base a permanente preocupação da sua preservação e, em toda a sua envolvente, se determinem as tipologias de intervenção, contextualizadas num raciocínio coerente de uniformidade e, não menos importante, se afirme como instrumento propiciador do nosso desenvolvimento”.
Por:Freguesia de Gouveia

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