quinta-feira, 5 de maio de 2022

Multinacional de cibersegurança vai instalar-se no Politécnico da Guarda

 


A Fortinet, um gigante mundial da informática, vai formar especialistas em cibersegurança no IPG, tornando-o assim num
dos primeiros parceiros em Portugal a integrar o programa “Academia Fortinet”. Também a tecnológica portuguesa Securnet
irá instalar no Politécnico da Guarda um Centro de Competências. “A aposta nas tecnologias de informação já é uma
vantagem competitiva desta Instituição de Ensino Superior do Interior!”, afirmou o seu presidente, Joaquim Brigas.

A multinacional de informática Fortinet, um gigante mundial na área da cibersegurança, vai instalar-se no Instituto Politécnico da Guarda – IPG, anunciou hoje o seu presidente, Joaquim Brigas, na sessão de abertura das Jornadas de Engenharia Informática de 2022 realizadas naquela instituição de ensino superior. Para além da Fortinet, também a tecnológica portuguesa Securnet irá instalar no Politécnico da Guarda um Centro de Competências.
“Quanto à Fortinet, o Politécnico da Guarda estabeleceu recentemente uma
parceria com este gigante da cibersegurança, tornando-se assim um dos primeiros
parceiros em Portugal a integrar o programa ‘Academia Fortinet’”, afirmou
Joaquim Brigas. “O Politécnico da Guarda irá formar especialistas na área de
cibersegurança, aumentando a sua presença nesta área com grande procura de
mercado!”
A Securnet é uma empresa especializada em serviços avançados de
consultoria, integração e manutenção e irá instalar-se no IPG onde criará um Centro
de Competências. O IPG, garantiu Joaquim Brigas, irá continuar a sua grande
aposta na área das Tecnologias de Informação: “Essa aposta já é, e será mais ainda
no futuro, uma vantagem competitiva desta Instituição de Ensino Superior sediada
no Interior!”

O anúncio foi feito na abertura das Jornadas de Engenharia Informática de
2022, as quais decorrem ao longo do dia de hoje com um conjunto notável de
palestras sobre cibersegurança, Internet das Coisas, Low Code, desenvolvimento na
Cloud. As jornadas serão concluídas esta tarde com uma mesa-redonda formada por
quatro empresas que discutirão com a audiência questões relacionadas com projetos
e tecnologias usadas e gestão de carreiras.
A iniciativa é organizada anualmente pelo Núcleo de Engenharia de
Informática e pela unidade técnico-científica de Informática do IPG e terá como
oradores representantes da Capgemini, Softinsa, Noesis, Merkle, Armis, Bosch,
Fortinet, NTT Data, Loba, Magma e TRH.
“As Jornadas de Engenharia de Informática já são organizadas há mais de 18
anos. É uma tradição que permite aproximar os estudantes de engenharia
informática das empresas tecnológicas e das tendências do mercado de trabalho”,
afirma José Fonseca, diretor de curso de Engenharia Informática e um dos
organizadores desta iniciativa. “Preparámos um dia dedicado às novas
Tecnologias de Informação e Comunicação com representantes de 11 tecnológicas
de referência e parcerias do IPG”.

Recorde-se que nas últimas semanas o IPG passou a acolher nas suas
instalações os novos escritórios da consultora tecnológica portuguesa Noesis: a
empresa compromete-se a recrutar recém-licenciados e mestrados no IPG para
estágios, estudantes esses que, posteriormente, poderão prosseguir as suas carreiras
na empresa. “Ter no Politécnico da Guarda uma consultora de referência do
mercado como a Noesis, com uma elevada capacidade de inovação tecnológica,
aproxima os nossos estudantes do mundo empresarial e promove a retenção de
talento no Interior”, afirmou o presidente do IPG.

Avançar para uma unidade de investigação na área da
Informática

Na mesma sessão de abertura Joaquim Brigas apelou aos recursos humanos
da área da informática para “ambicionarem uma unidade de investigação na área da
Informática”. Segundo ele, a prioridade dada pelo IPG à engenharia informática
“irá seguramente atrair nómadas digitais, os quais poderão escolher a região da
Guarda para trabalhar remotamente, beneficiando da sua qualidade de vida e
aumentando o rendimento disponível das suas famílias”.
A presidência do IPG tem procurado dar às suas escolas condições, ambiente
e meios para que elas associem a formação dos estudantes e a qualificação da mão
de obra regional, com transferência de tecnologia e com uma ligação crescente do
Politécnico às empresas e ao mercado. “A inovação empresarial é um fator de

competitividade que é chave, não só para as empresas, mas também para as
instituições de ensino superior como o Politécnico da Guarda”, afirmou.

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