sábado, 7 de maio de 2022

Guarda já apoiou mais de 170 refugiados e foi uma das primeiras a mobilizar-se e a disponibilizar meios

 


Em comunicado, o Município da Guarda refere que :Está em consonância com o Alto Comissariado para as Migrações.
Na sequência do acompanhamento que tem sido prestado pelas instituições nacionais e no quadro do modelo de passagem do acolhimento coletivo e temporário para respostas subsequentes de maior autonomização, foi proposta e trabalhada em conjunto com um grupo de 10 pessoas a sua transferência para o Município de Fornos de Algodres, há cerca de duas semanas. O modelo de acolhimento implementado por Portugal privilegia políticas articuladas de acolhimento e integração destes cidadãos, garantindo todas as valências desde a habitação condigna, às respostas de aprendizagem da língua portuguesa, inserção das crianças e jovens em meio escolar, acesso ao mercado de trabalho (atualmente 27 pessoas), entre outros vetores.


Este trabalho conjunto é extensivo a todas as entidades parceiras públicas e privadas envolvidas, como é o caso do Município de Fornos de Algodres, onde, atendendo à dimensão do agregado de 10 pessoas, se encontra alojada a família num apartamento T6, já a frequentar aulas de língua portuguesa e as crianças inscritas na escola – uma delas já a frequentar e bem integrada.


A Câmara Municipal da Guarda (CMG) foi uma das primeiras autarquias do país a mobilizar-se e disponibilizar os seus meios, recursos e instalações para acolher e ajudar a minorar o sofrimento do povo ucraniano e o acolhimento das vítimas da Guerra.

Todos os voluntários que a CMG colocou no Centro Apostólico D. João de Oliveira Matos são de nacionalidade ucraniana e portuguesa. Recebemos de braços abertos, outros cidadãos de diferentes nacionalidades, como é o caso de Bangladesh, do Paquistão, da India e de Angola, que tiveram o infortúnio de estar em solo ucraniano aquando da invasão russa.


A CMG e o Alto Comissariado para as Migrações, I.P. (ACM) são parceiros para o acolhimento e integração de cidadãos deslocados da Ucrânia. No âmbito desta cooperação, a CMG recebeu até ao momento 170 pessoas, das quais se encontram em alojamento coletivo, no referido Centro Apostólico da Guarda, 73. As restantes já começaram a ser encaminhadas para respostas subsequentes, estando a maioria a viver no distrito da Guarda. 
E o derradeiro objetivo que todos pretendemos alcançar: que os nossos refugiados possam, de uma vez por todas, realizar uma vida autónoma, feliz, com paz e perfeitamente integrados na nossa sociedade. 

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