«Depois
da introdução da nova nota de cinco euros [em 2013] apresentamos hoje a
nova nota de 10 euros», afirmou Carlos Costa num evento na sede do
banco central, em Lisboa.
O governador
realçou as questões de segurança e de inovação tecnológica associadas a
esta nova série de notas explicado que o combate à contrafação e a
durabilidade são as principais vantagens na nova nota.
«É ainda mais
segura, mais resistente e mais duradoura, graças aos progressos
entretanto alcançados na tecnologia de produção de notas», assinalou.
Esta nova nota
entrará em circulação a 23 de setembro, nos 18 países aderentes à moeda
única europeia, e será usada em simultâneo com a antiga nota de 10
euros.
«A transição será
simples. Os portugueses não terão de trocar quaisquer notas e poderão
continuar a utilizar a atual nota de dez euros para fazer pagamentos. Ou
seja, as duas notas vão circular ao mesmo tempo, como já acontece com
as notas de cinco euros da primeira e da segunda séries», afirmou Carlos
Costa.
No final de 2013,
existiam 16,5 mil milhões de notas de euro em circulação, cujo valor
facial atingia os 950 mil milhões de euros.
«O euro, além de
ser a moeda de 333 milhões de habitantes no espaço europeu, é também
amplamente utilizado à escala global, assumindo, apesar da sua juventude
[a moeda única foi lançada em 2002], uma importância apenas comparável à
do dólar», destacou o responsável.
Carlos Costa
considerou também que, «não obstante as dúvidas e hesitações que
surgiram no contexto da crise das dívidas soberanas», a adesão de novos
Estados-membros - a Letónia foi o último país a entrar no clube do euro -
à moeda única e o lançamento de uma nova série de notas de euros
significam «que o processo de construção da União Económica e Monetária
prossegue com reforçado empenho e confiança».
O governador
abordou ainda a questão da contrafação, sublinhando que os níveis de
contrafação de notas na área do euro «permanecem muito baixos».
Em Portugal, foram
apreendidas em 2013 cerca de 11 mil notas, menos do que em 2012 e que
representam apenas 1,7% do total de contrafações detetadas na área do
euro.
fonte:Dinheiro Digital com Lusa
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