sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Guarda quer eliminar barreiras

 

Mobilidade reduzida exige continuidade ao Projeto Rampa.
“O concelho da Guarda tem cerca de 45 mil habitantes e uma grande parte com mobilidade reduzida, abrangendo mais de 25 mil pessoas (50 a 60% da população)” referiu Jorge Gurito da empresa MPT (Mobilidade e Planeamento do Território),no Seminário Internacional de Encerramento do Plano Local de Promoção da Acessibilidade da Guarda – RAMPA. Este Seminário, promovido pela Câmara da Guarda, no dia 25 de setembro, contou com a presença de representantes de casos de estudo de referência, apresentando as suas experiências no desenvolvimento de programas similares. O estudo realizado incidiu sobre espaços públicos, edifícios e transportes de forma a detetar os problemas existentes e estudar soluções para criar as condições de acesso para todos. O programa teve em vista criar um conjunto de medidas com o objetivo de eliminar as barreiras arquitetónicas, sociais e psicológicas, que prejudicam a vida das pessoas com mobilidade reduzida. Conhecidas os problemas e definidas as medidas estratégicas para os resolver, Elsa Fernandes, vereadora da autarquia, referiu que é “preciso corrigir os erros que são apontados no diagnóstico”, por isso, é preciso “dar continuidade ao projeto”. E acrescentou: “Quero acreditar que a Guarda, daqui a cinco, dez, quinze anos, seja mais acessível para quem nos visita”. Elsa Fernandes disse também que “ser uma cidade acessível para o turista é uma vantagem competitiva”. “Pensar um futuro mais amigo de todos” foi a ideia defendida por Paula Teles, da empresa MPT. Feita a radiografia do concelho da Guarda disse que “a Câmara da Guarda tem, hoje, um bebé ao colo e todos têm de ajudar a levar esse bebé” e, por isso, “temos de estar preparados para o próximo quadro comunitário”. José Heras, da Columbus European Consulting, que falou sobre “mobilidade como fator competitivo das cidades” louvou a Câmara da Guarda por ter optado pela mobilidade e recordou que “a acessibilidade é um direito de todos”. O seminário terminou com o hastear da bandeira da rede cidades e vilas de excelência, no edifício da Câmara da Guarda.

Sem comentários:

Enviar um comentário