quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Manuel Fonseca,Presidente do municipio de Fornos de Algodres promete “todos os esforços” para manter tribunal

 

Manuel Fonseca Presidente do municipio, prometeu hoje "envidar todos os esforços" para que o tribunal local continue a funcionar e a servir a população do concelho.
"Vou envidar todos os esforços para ver o que é possível fazer [para manter o tribunal aberto]", disse Manuel Fonseca à agência Lusa. O presidente da autarquia de Fornos de Algodres reagiu com "repúdio" ao possível fecho do tribunal, alegando que o concelho ficará "sem um serviço que neste momento serve as populações". A confirmar-se o fecho, será "mais um serviço público que sai" do município localizado no interior do país, apontou. A última proposta do Ministério da Justiça para a Reforma Judiciária, a que a Lusa teve acesso na terça-feira, mantém a extinção de quase meia centena de tribunais com algumas alterações dos concelhos visados e a substituição por mais secções de proximidade. O documento aponta para a extinção de 47 tribunais, menos dois do que a proposta conhecida há um ano, um número que contempla os que encerram definitivamente e aqueles que serão substituídos por secções de proximidade. Comparando com a proposta anunciada há um ano, o número de tribunais a encerrar passa de 26 para 22 e o número de secções de proximidade aumenta de 23 para 25. No distrito da Guarda, está previsto o encerramento dos tribunais de Fornos de Algodres e de Mêda. O autarca de Fornos de Algodres disse hoje à Lusa que não compreende a decisão do Governo em encerrar o tribunal local, por ocupar um edifício que foi inaugurado em 1997. "É um edifício novo, tem todas as valências e todas as condições para continuar a funcionar e isso não foi levado em consideração pela tutela", lamentou. Manuel Fonseca vaticina que o encerramento do tribunal "vai ser mau" para o seu município, "tendo em conta que a população que existe é idosa", tem falta de recursos económicos e a rede de transportes públicos para outros concelhos "também não é famosa". "Vamos reagir de imediato, no sentido de ver o que se passa, porque as populações não podem ser tratadas da forma como, neste momento, estão a ser tratadas [pelo poder central]", assegurou. Manuel Fonseca lembrou ainda que na década de 1930 os habitantes do concelho opuseram-se à saída da sede da comarca para Celorico da Beira, admitindo que possam agora voltar a protestar pela manutenção do tribunal. "Tendo em conta o facto de eu ser presidente da Câmara, estarei sempre ao lado da população na defesa daquilo que eu entendo que não deve fechar", concluiu.

2 comentários:

  1. Teria algo de sureal se um governo PSD/CDS, desse mais ouvidos a um presidente de camara PS, do que um do seu partido, mas nunca se sabe!
    Espero que consiga ser ouvido, mas tristemente, ja nao tenho nenhuma esperanca!

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  2. Ó srº Conde Infias, comeu com o anterior agora quer comer com o atual!!!!!!!

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