Incentivo ao setor agrícola
A ministra da Agricultura e do Mar, Assunção
Cristas, disse hoje, na Guarda, que o país deve continuar a apostar na
agricultura, sector que «dá os sinais mais positivos» da economia
nacional. Segundo Assunção Cristas, o país deve manter a aposta na
agricultura, onde todos são necessários, «dos mais novos aos mais
experientes, das pequenas explorações às grandes explorações". «Todos
têm um papel a desempenhar no nosso país, na nossa economia, na nossa
sociedade», afirmou hoje, na Guarda, durante o congresso "Política
Agrícola Horizonte 2020 - Estratégia Nacional", realizado pela
Acriguarda - Associação de Criadores de Ruminantes do Concelho da
Guarda, que está a decorrer no Teatro Municipal da Guarda (TMG).
Na
sua intervenção, escutada por cerca de 600 agricultores e dirigentes
associativos, a ministra fez, ainda, «um apelo transversal para que se
organizem e se juntem», acrescentem valor às produções e para que ajudem
o país a, em 2020, atingir a «eliminação do défice agro-alimentar».
Assunção
Cristas disse também que a agricultura «dá os sinais mais positivos» da
economia nacional: «Quando todos regrediam nós estávamos a crescer,
quando não havia oásis este era um oásis». «Os últimos números do ano
passado dizem que a nossa produção aumentou em valor em 12%, no ano
anterior tinha sido de 9%. É uma tendência que vem, no final de dez anos
em que estávamos sempre a perder valor acrescentado, isso é
extraordinariamente positivo», disse. Referiu também que as exportações
continuam a crescer e apelou à internacionalização, à continuação do
investimento e à inovação «o mais possível».
Já depois da ministra
ter partido para Castelo Branco, para presidir à cerimónia de assinatura
do protocolo do Centro de Competências da Apicultura e da
Biodiversidade, cerca de quarenta agricultores e dirigentes da
Associação Distrital dos Agricultores da Guarda (ADAG) manifestaram-se,
junto da entrada do TMG, exigindo do Governo «um regime de excepção»
para os pequenos produtores e para a agricultura familiar.
Mário
Martins, vice-presidente da ADAG, explicou à agência Lusa que o
objectivo era falar com a governante e pedir-lhe atenção para a
agricultura familiar. «O apelo que fazemos é para que seja criado um
regime de excepção para os pequenos produtores e para a agricultura
familiar», disse o dirigente daquela estrutura associativa afecta à
Confederação Nacional da Agricultura (CNA). O responsável lembrou que
«mais de 80% daquilo que se come em Portugal é produzido pela
agricultura familiar».
fonte:Terras da Beira
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