quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Ministra incentiva aposta no setor agrícola

Incentivo ao setor agrícola
A ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, disse hoje, na Guarda, que o país deve continuar a apostar na agricultura, sector que «dá os sinais mais positivos» da economia nacional. Segundo Assunção Cristas, o país deve manter a aposta na agricultura, onde todos são necessários, «dos mais novos aos mais experientes, das pequenas explorações às grandes explorações". «Todos têm um papel a desempenhar no nosso país, na nossa economia, na nossa sociedade», afirmou hoje, na Guarda, durante o congresso "Política Agrícola Horizonte 2020 - Estratégia Nacional", realizado pela Acriguarda - Associação de Criadores de Ruminantes do Concelho da Guarda, que está a decorrer no Teatro Municipal da Guarda (TMG).

Na sua intervenção, escutada por cerca de 600 agricultores e dirigentes associativos, a ministra fez, ainda, «um apelo transversal para que se organizem e se juntem», acrescentem valor às produções e para que ajudem o país a, em 2020, atingir a «eliminação do défice agro-alimentar».
Assunção Cristas disse também que a agricultura «dá os sinais mais positivos» da economia nacional: «Quando todos regrediam nós estávamos a crescer, quando não havia oásis este era um oásis». «Os últimos números do ano passado dizem que a nossa produção aumentou em valor em 12%, no ano anterior tinha sido de 9%. É uma tendência que vem, no final de dez anos em que estávamos sempre a perder valor acrescentado, isso é extraordinariamente positivo», disse. Referiu também que as exportações continuam a crescer e apelou à internacionalização, à continuação do investimento e à inovação «o mais possível».
Já depois da ministra ter partido para Castelo Branco, para presidir à cerimónia de assinatura do protocolo do Centro de Competências da Apicultura e da Biodiversidade, cerca de quarenta agricultores e dirigentes da Associação Distrital dos Agricultores da Guarda (ADAG) manifestaram-se, junto da entrada do TMG, exigindo do Governo «um regime de excepção» para os pequenos produtores e para a agricultura familiar.
Mário Martins, vice-presidente da ADAG, explicou à agência Lusa que o objectivo era falar com a governante e pedir-lhe atenção para a agricultura familiar. «O apelo que fazemos é para que seja criado um regime de excepção para os pequenos produtores e para a agricultura familiar», disse o dirigente daquela estrutura associativa afecta à Confederação Nacional da Agricultura (CNA). O responsável lembrou que «mais de 80% daquilo que se come em Portugal é produzido pela agricultura familiar».
fonte:Terras da Beira

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