Cristina
Guerra, 46 anos, licenciada em comunicação e relações públicas e em
contabilidade, a desempenhar funções de técnica de administração
tributária na repartição de Finanças de Fornos de Algodres, decidiu
candidatar-se para poder ajudar no desenvolvimento do concelho. «O
estado em que o nosso Interior se encontra, sobretudo o meu concelho,
com desertificação humana, ausência de emprego e de serviços, foi um
fator que me motivou a candidatar», justificou. A candidata também tomou
a decisão por verificar que o concelho de Fornos de Algodres «continua a
mirrar ano após ano, tolhido pela falta de soluções». «O principal
problema é não só a desertificação de pessoas, empresas e serviços, mas
também a desertificação em termos de ideias e projetos. Por outro lado,
motiva-me também o sentimento de que não basta falar, é preciso agir,
dar a cara e lutar», acrescentou. Cristina Guerra promete lutar pela
qualidade de vida no concelho e salienta que a sua candidatura é
«aberta» e regida por cinco valores: honestidade, família, educação,
trabalho e democracia cristã. A candidata propõe ao eleitorado, entre
outros projetos, a criação de um Gabinete de Estudos e de Apoio à
Agricultura, a criação da marca agrícola ‘Fornos', para identificação
dos produtos provenientes do concelho e de uma Escola Agrária. No
emprego e empreendedorismo defende a abertura de um Gabinete de Apoio às
Empresas e de um Departamento de Relações Exteriores, Captação de
Empresas e Eventos, «que terá como missão estudar a criação de vantagens
competitivas e custos de contexto», sustentou. Quanto a resultados
eleitorais, a candidata do CDS-PP, que promete «mudar Fornos», acredita
que o partido irá ter «um excelente resultado» e que poderá eleger um
vereador e três deputados para a Assembleia Municipal. Nas eleições
autárquicas de 29 de setembro, o PS candidata o economista Manuel
Fonseca à presidência da Câmara de Fornos de Algodres, atualmente
presidida pelo social-democrata José Miranda, que não se recandidata por
causa da lei de limitação de mandatos. O PSD aposta no engenheiro
mecânico João Carlos Felício, técnico no Centro Emprego e Formação
Profissional de Viseu. Nas eleições autárquicas de 2009, o PSD obteve
54,67% dos votos e elegeu três mandatos e o PS arrecadou 38,04%, obtendo
dois mandatos.
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