No passado sábado, dia 26 de março, Jorge Branquinho Pais, professor e
escritor natural de Nelas, apresentou o seu novo romance “Aurelianos”
perante uma plateia preenchida onde José Borges da Silva, Presidente da
Câmara Municipal de Nelas, esteve presente. O livro contou com o apoio e
promoção da Câmara Municipal de Nelas que adquiriu 150 exemplares da
obra à Chiado Editora no âmbito do regime de apoio à atividade
editorial.
Por reconhecer o contributo que a mais recente obra de
Jorge Branquinho trará para o enriquecimento cultural do Concelho e para
a diversificação literária, o Município pretendeu desta forma apoiar e
assegurar a atividade editorial como veículo de divulgação e promoção de
autores emergentes, de edições de autor, sem intuitos exclusivamente
comerciais.
O apoio materializou-se através da obtenção de 150
unidades à “Chiado Editora”, tendo em contrapartida, o escritor cedido
os direitos de autor decorrentes da sua venda ao Município até se
atingir o montante do valor dos livros adquiridos.
Na cerimónia
desta tarde, Jorge Branquinho Pais, vencedor do segundo prémio relativo
ao “Prémio CPLP - 1ª Obra” com “O Ser da Linguagem”, começou por
agradecer todo o apoio concedido por parte da Câmara Municipal de Nelas e
apresentou o seu novo romance “Aurelianos”.
O livro, dedicado por
Jorge Branquinho à sua esposa Emília e filha Lurdes, que considerou as
mulheres da sua vida, teve a apresentação da Professora Purificação
Garcia, que colaborou na edição em termos de texto, e contou também com
um representante da Chiado Editora que editou a obra e realçou a sua
qualidade de conteúdo.
Seguiu-se uma sessão de autógrafos que ficou marcada pelo convívio.
Aqui fica uma SINOPSE- “Aurelianos”
Tinha
passado a vida a preparar-se para viver; com hiatos enormes, como
buracos negros, onde em tudo o que fazia não encontrava sentido algum.
Cada
vez mais convencido de que a realidade, onde tudo se passa, era apenas
uma metáfora. Palco aonde a vida se interpreta, sem se levar muito a
sério.
Nas curvas de Penacova, a neblina fresca do Mondego
apanhou-os desprevenidos. Helena, cheia de frio, apertava-se contra o
seu corpo, como se nele quisesse entrar; ele, de olhos a lacrimejar e as
mãos enregeladas, acelerava. Iam felizes, como todos os inconscientes. A
mota, que gastava tanto de óleo como gasolina, foi largando uma
fumarada vaidosa a mostrar que a vida sem loucura é desatino.
Amor havia; mas cada vez mais exaurido, a sumir-se num labirinto de circunstâncias que vieram implacáveis, como granizo de maio.
Por:Mun.Nelas
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