| fonte: Guarda Digital
Segundo Martins da Cunha, um dos responsáveis da empresa que
efetuou a auditoria externa ao município, o passivo da autarquia da
Guarda, atualmente liderada por Álvaro Amaro (PSD/CDS-PP), é de 73,391
milhões, a que acresce o montante de 17,878 milhões correspondentes aos
compromissos existentes em 30 de setembro do ano passado. O responsável
explicou, na apresentação sumária do relatório, que 53,350 milhões do
passivo correspondem ao município, 16,316 milhões aos serviços
municipalizados (SMAS), 3,039 milhões à empresa municipal Culturguarda
(que gere o Teatro Municipal da Guarda) e 678 mil euros à empresa
municipal Guarda, Cidade Desporto (que gere o complexo das piscinas
municipais). O presidente da Câmara da Guarda, Álvaro Amaro, que sempre
justificou a realização da auditoria externa como “um instrumento de
gestão e não um instrumento de suspeição”, considerou que o resultado
apresenta uma “triste fotografia” das contas municipais e anunciou duas
medidas imediatas. “Há aqui muitas coisas que, para mim, para os
auditores, refletem, em primeiro lugar, algumas questões de fluxos de
informação em termos técnicos que urge corrigir”, declarou o autarca
durante a sessão da Assembleia Municipal presidida por Carvalho
Rodrigues. Álvaro Amaro anunciou que a sua primeira decisão é contratar
uma assessoria financeira externa para acompanhamento da situação
financeira do município que sempre foi presidido por autarcas do PS. “Eu
não tenho capacidade, só por mim, não domino à exaustão, e entendo que
não é dominável neste momento esta situação apenas pelos recursos
endógenos” da autarquia, justificou o autarca, que ganhou as eleições
autárquicas de 2013 com uma candidatura da coligação PSD/CDS-PP. O
presidente da autarquia informou ainda que depois de “ponderar muito”
sobre a “triste fotografia” revelada pela auditoria externa vai
“trabalhar intensamente para entrar num processo de saneamento
financeiro” do mu
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