domingo, 22 de janeiro de 2012

Caixa Agrícola da Serra da Estrela «é uma das mais sólidas» do país

Troika efectuou inspecções aos oito maiores bancos


Instituição inaugurou instalações renovadas em Gouveia
Instituição inaugurou instalações renovadas em Gouveia
A Caixa Agrícola da Serra da Estrela, com sede em Seia, é das «mais sólidas» do grupo Crédito Agrícola. A constatação é da direcção da instituição bancária após saber o resultado ao Programa Especial de Inspecções que a troika (FMI/EU/BCE) fez aos oito maiores bancos de Portugal.

A Caixa Agrícola da Serra da Estrela é uma das 85 caixas que fazem parte do grupo Crédito Agrícola. Nesse âmbito, também os seus activos foram verificados no âmbito do Programa Especial de Inspecções, «concluindo-se pela correcta formalização e constituição de provisionamento para imparidades», adianta a direcção presidida por Licínio Pina. A instituição financeira «apresenta um rácio de solvabilidade de 19%, quando o mínimo é 8%, e possui um rácio de transformação inferior a 80%, o que lhe dá um forte conforto de liquidez para apoio ao desenvolvimento regional, cumprindo, antecipadamente e com grande margem, os limites impostos pelo acordo da troika, colocando-a como uma das mais sólidas do grupo».
A evolução da Caixa Agrícola da Serra da Estrela desde Novembro de 2008, data da sua fundação, «tem sido assinalável», com a actividade comercial a registar um incremento de 23 por cento num volume global de recursos e crédito que ascende a 263 milhões de euros, enquanto que a situação económico-financeira «se consolidou numa tendência crescente, não obstante as fortes quebras verificadas na globalidade das instituições de crédito», salienta a direcção.
Os resultados globais do Programa Especial de Inspecções, realizado aos oito principais bancos nacionais, foram divulgados recentemente pelo Banco de Portugal. O impacto agregado dos resultados da inspecção na avaliação da solvabilidade do grupo Crédito Agrícola «traduziu-se na fixação de um rácio Tier 1 de 11,5%, mantendo-se acima do mínimo de 8% exigidos na data da inspecção». «Estima-se, ainda, que as alterações regulamentares terão ainda um impacto positivo adicional de 0,2% sobre este rácio», salienta o grupo, que menciona também que o Crédito Agrícola «mantém um elevado patamar de segurança em matéria de liquidez que resulta de um rácio de transformação que se situa em cerca de 90%».
A inspecção foi avaliada com referência a 30 de Junho de 2011, tendo sido analisados os dados sobre riscos de crédito utilizados na avaliação da sua solidez financeira, através de uma avaliação independente da carteira de crédito e da adequação das suas políticas e procedimentos de gestão de risco, bem como da confirmação do cálculo dos requisitos de capital para risco de crédito. «O exercício cobriu a totalidade da carteira de crédito do Grupo Crédito Agrícola. A avaliação concluiu pela adequação dos valores globais da imparidade registada nas contas consolidadas do grupo, uma vez que à data o grupo possui já alocado provisões muito superiores às necessidades detectadas pelos inspectores, não sendo necessária qualquer correcção», salienta a mesma fonte.

Novas instalações em Gouveia, Trinta, Celorico da Beira e brevemente na Guarda

No âmbito do projecto de investimento de reconversão das agências, com o propósito de optimizar a prática da banca de proximidade característica do Crédito Agrícola, foram inauguradas, no passado dia 7 de Janeiro, as renovadas instalações na cidade de Gouveia. Na cerimónia de inauguração, que contou com vasta presença de sócios e clientes, usaram da palavra Alcides Henriques e Licínio Pina, respectivamente, presidente da Assembleia Geral e presidente do Conselho e Administração da Caixa de Credito Agrícola da Serra da Estrela e administrador da Caixa Central do Crédito Agrícola, e Álvaro Amaro, presidente da Câmara Municipal de Gouveia.
Nota comum a todas as intervenções foi o realce da «sólida situação económica e financeira» do grupo Crédito Agrícola, solidez essa recentemente reconhecida nas auditorias levadas a efeito pela Troika, das quais resulta «ser o Crédito Agrícola uma das mais sólidas e confiáveis instituições bancárias a operar em Portugal», como referiu Licínio Pina. Os interlocutores referiram ainda a importância da Caixa Agrícola da Serra da Estrela, quer no contexto do grupo Crédito Agrícola, «onde é uma das mais preponderantes a nível nacional», quer no contexto desta região onde, fruto da sua solidez, disponibilidades financeiras, gestão criteriosa e proximidade aos clientes, «tem contribuído e continuará a contribuir de forma determinante para o desenvolvimento local e regional».
Também remodeladas já foram as agências de Trinta e Celorico da Beira. Também a agência da Guarda será deslocalizada para instalações mais condignas, tendo sido adquirido o edifício do Café Central sito na Rua Marquês de Pombal, cuja intervenção será realizada no decorrer do ano de 2012.

Rede de balcões em 7 concelhos do distrito da Guarda

Recorde-se que a Caixa Agrícola da Serra da Estrela é a única Instituição de Crédito com sede no distrito da Guarda, operando em sete concelhos: Manteigas, Seia, Gouveia, Fornos de Algodres, Celorico da Beira, Guarda e Pinhel. A rede de distribuição é composta por 15 agências – Seia, Loriga, São Romão, Paranhos da Beira, Manteigas, Vila Nova de Tazem, Arcozelo da Serra, Gouveia, Fornos de Algodres, Celorico da Beira, Trinta, Guarda, Pínzio, Freixedas e Pinhel. Nas localidades de Arcozelo da Serra, Trinta, Paranhos da Beira, Freixedas, Loriga e Pínzio o único estabelecimento bancário aí existente é a agência da Caixa Agrícola. Também nas localidades de Videmonte e Pinhanços, a sua única ligação ao sistema bancário consiste na máquina Multibanco (ATM) aí instalada pela Caixa Agrícola.
fonte: porta da estrela

1 comentário:

  1. Parece que em Fornos ja tem um terreno, para a construcao de balcao proprio, ha anos! Mas pelo que vejo so sera construido, para as calendas!

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