Um investidor privado vai construir um Parque Zoológico, que será o maior da Península Ibérica, nos terrenos do antigo Seminário (Diocese de Viseu), adiantou ao Jornal A Guarda o presidente da Câmara Municipal, José Miranda. De acordo com o autarca, a Câmara Municipal de Fornos de Algodres apenas dá apoio ao investidor no desenvolvimento do projecto, tratando-se de «um investimento privado de uma empresa francesa». Representa um investimento da ordem dos 30 milhões de euros, estando o projecto de arquitectura «em execução» para que os promotores possam avançar com a candidatura no mês de Novembro. O futuro Parque Zoológico de Fornos de Algodres irá ocupar um terreno com cerca de 60 hectares. Indicou que, quando o projecto estiver concretizado, o seu concelho ficará dotado com «o maior Parque Zoológico da Península Ibérica». «É uma coisa fantástica. As pessoas andam de carro, os animais andam ao ar livre, haverá lojas e restaurantes. As pessoas entram de carro no recinto e saem de carro e veêm os animais», declarou. José Miranda acredita que o investimento poderá ser uma mola impulsionadora do desenvolvimento do seu concelho, uma vez que quando abrir as portas, haverá visitas guiadas e visitas pedagógicas para os alunos, havendo a possibilidade de a sociedade promotora celebrar protocolos com o Ministério da Educação, como já acontece com outros equipamentos do grupo. O Parque Zoológico irá funcionar «em sintonia» com o complexo do Hotel de 4 estrelas (com 130 quartos e 17 suites) e de uma estância termal, em construção na Serra da Esgalhada, no âmbito de uma parceria público-privada que envolve a Câmara Municipal e um empresário que opera no sector turístico a nível nacional. O equipamento com a denominação “Estrela à Vista”, representa um investimento global de 11,5 milhões de euros e para além de uma unidade de tratamentos SPA, terá piscina aquecida, entre outros serviços. José Miranda considera que a nova unidade hoteleira «vai ser uma mais-valia para atrair pessoas» para o concelho, permitindo «que elas fiquem mais alguns dias e tragam mais-valias» para o território. A parceria público-privada envolve o empresário Gurmecindo Oliveira, que é dono de Hotéis em S. Pedro do Sul (Hotel Monte Rio), Penafiel (Hotel das Termas de S. Vicente), Aguieira (Hotel Monte Rio) e Montemuro (Hotel das Termas do Carvalhal). O “Estrela à Vista” será o segundo Hotel a surgir no concelho de Fornos de Algodres, que apenas possui uma unidade hoteleira em Vila Ruiva, que é explorada pela Fundação INATEL.
fonte:Jornal A Guarda
Ja sabia dos rumores, mas parece que a coisa vai para a frente!
ResponderEliminarE bom para todos nos,principalmente para os mais novos. Pois sao investimentos que criam postos de trabalho.
Um abraco dalgodrense.
postos de trabalho a parte, vai-se dar um uso inadequado a um local por onde muitos ja passaram durante os seus estudos, um local onde muitos rumaram em busca de conforto espiritual. transformar um lugar que se pode dizer de sagrado num parque zoologico, e citando o texto, onde poderemos vir a encontrar lojas e restaurantes, vai ser como que gozar com o valor historico e espiritual ou religioso que este seminario teve ao longo dos seus anos de existencia.
ResponderEliminarO Anonimo ate pode ter razao, mas se foi a propria Igreja que decidiu prescindir este edificio e quinta, que se pode fazer!
ResponderEliminarA Camara ainda que quize-se nao tinha dinheiro para comprar e, nao podemos parar o progresso, que neste caso pode ser benefico para muita gente.
Alem disso esse lugar foi sagrado para muita gente e ai se formaram e lecionaram excelentes pessoas, mas nao chegou a ter nem cem anos de existencia, como lugar sagrado e de ensino.
Como talvez sabera, era onde se encontra o edificio da antigo seminario que existiram outrora, umas casas que chegaram a ser a residencia dos Condes de Fornos, a quinta na altura tinha o toponimo de Quinta da Costa, e foi cedida a diocese para a construcao do seminario, onde por sinal trabalhou o meu sogro que tinha a profissao de pedreiro e canteiro!
Para mim desde que nao deformem o edificio, essas memorias podem na mesma ser cultivadas, so perdemos a capela, que foi tambem o lugar da minha missa dominical durante alguns anos!
Eu estou de acordo consigo Al Cardoso tambem gosto de saber que a nossa terra está a desenvolver nem que seja a carvao ou seja muito lentamente mas é uma mais valia para o concelho e para todos que a visitam.
ResponderEliminarTalvez daqui a uns anos nao seja presciso muitos jovens procurar trabalho no estrangeiro e sim ficar na terra que os viu nascer.
um abraco