terça-feira, 10 de janeiro de 2023

Conversa com Manuel Fonseca-Município de Fornos de Algodres


“Grande desafio, pela questão energética”

Depois do primeiro ano de mandato e como chegou um novo ano, fomos conversar com o Presidente da autarquia fornense, no sentido de saber, os novos desafios que são muitos para o novo ano.

Magazine Serrano – Que balanço faz deste ano de 2022, um ano algo atribulado que iniciou com a pandemia ainda?




Manuel Fonseca –
Em primeiro lugar quero deixar as Boas Festas , agradecer ao António Pacheco por estar sempre disponível por este tipo de trabalho, em relação a 2022, foi um ano difícil, que prevíamos que depois da pandemia pudesse entrar em ritmo normal, mas infelizmente veio a guerra, que de alguma forma perturbou as obras que estavam em curso, criou-nos algumas situações que não estávamos à espera, no entanto as coisas andaram não ao ritmo inicialmente previsto e por isso, os projetos que estavam no pacto Beiras e Serra da Estrela, alguns foram concluídos, já outros têm de ser concluídos em 2023 e portanto aproxima-se a data do fim do quadro comunitário de apoio e neste momento também já está desenhado, um novo quadro comunitário e como tal, estamos a ultimar para que todos estes processos possam estar fechados. Refiro-me ao plano inovador ao combate do insucesso escolar, um projeto que neste momento está encerrado, houve aqui uma intervenção na escola, através de alguns técnicos nesse processo, ainda a sala inovadora que foi feita na Escola C+S de Fornos, a requalificação dos jardins da Quinta da Vila. A requalificação do Mercado Municipal, após alguma demora e uma paragem, agora segue em bom ritmo, que irá permitir que em princípio no final do 1º semestre de 2023, a obra esteja praticamente concluída, senão pode existir um risco para nós.

Agora a comunidade já vai vendo como vai ficar o Mercado, uma obra que vai ser importante para a comunidade e quiçá, as festas de N. Sra. da Graça já sejam ali feitas?

  Para já não me comprometo com datas, uma vez que nas obras existem sempre derrapagens, agora a partir do momento que se começou a colocar a cobertura , verifica-se que já se vê algo e para o munícipe e pessoas que tinham algum ceticismo e era normal, uma vez que demorou algum tempo, relativamente às fundações, à própria demolição e agora já se vê a estrutura que está a ser feita, que vai beneficiar a Feira Quinzenal , mas também para outro tipo de eventos , dado que não existia um espaço em Fornos para tal acontecessem.

  Agora em relação à requalificação da Escola de Figueiró da Granja, também terá de ser concluída no 1º semestre, uma vez que é o compromisso do empreiteiro, para que no próximo ano letivo já esteja em condições para os meninos de Figueiró e todos daquela zona do concelho. Temos ainda o projeto da mobilidade integrada que está praticamente fechado, que faz a ligação do centro da vila ao Mercado Municipal. Depois a 2ªfase, teremos de projetar e vermos, que tem a ver com estado dos paralelos, uma vez que existe uma irregularidade na estrada quando subimos e temos de fazer algo.

  Depois foram outros projetos que já acabaram como as redes culturais, onde Fornos de Algodres este inserido no das Beiras e Serra da Estrela e o do Alto Mondego.

  Dois projetos importantíssimos em termos culturais, não só pelo número de espetáculos que houve no concelho, mas também por ter deixado alguma semente para que, em termos de cultura se possa fazer algo, dou o exemplo do TAFA (Teatro Amador de Fornos de Algodres), que um grupo de jovens que criou de forma informal, mas espero que venha a ser formalizado em breve e já fizeram algum trabalho aqui no concelho de Fornos, em Algodres, Muxagata e aqui na vila. Foram feitos vários planos municipais, como o da defesa da floresta contra incêndios, cartas educativas de última geração elaboradas, o projeto de recolha de óleo no âmbito alimentar, ainda o projeto de eficiência nos edifícios públicos, caso do que aconteceu aqui na sede da Câmara, projeto de redes e diferenciação de redes de águas residuais e pluviais do concelho, uma situação que nos preocupava bastante, muitas vezes quando existiam ruturas , não sabíamos onde estava e agora já é mais fácil localizar.

Habitação social do Bairro do Ténis vai ser concluída

  Outra situação importante é através do 1ºDireito temos resolvido em parte a questão do Bairro do Ténis, que esteve muitos anos completamente abandonado e perante a possibilidade de nós adquirirmos esses fogos que existiam no Bairro, já pertencem ao Município e além disso existe a possibilidade de financiamento no sentido de recuperar e colocá-los à disposição da população, neste caso das pessoas mais carenciadas, por outro lado requalificar uma zona que até há bem pouco tempo apresentava graves problemas.

  Foi muito importante e agora está em fase de ser realizada uma candidatura para a sua requalificação. Trata-se de um conjunto de ações realizadas em 2022 e vamos continuar a fazer, neste momento ainda não sabemos as linhas orientadores do próximo quadro comunitário, infelizmente mais uma vez não haverá dinheiro para estradas, o betão, mas vamos ver o que aí vem e temos algumas ideias para fazer algumas candidaturas.

  Com a delegação de competências na área do Património, neste momento, a Residência de Estudantes, que vai permitir fazer intervenções e é necessário fazer ali algo.

Foi importante, uma vez que geríamos de forma informal, que infelizmente o Estado no sentido abstrato, abandona os imóveis. Como exemplo a casa dos magistrados, o apartamento ligado à Agricultura que é pertença do Estado, aliás uma série de situações que o Estado abandonou, e tem de ter um processo célere para passar esses edifícios para a posse das autarquias.

  Felizmente, a situação da Residência de Estudantes está resolvida, foi importante na pandemia e temos de intervir rapidamente, dado que, é de uma geração anterior. Foi um edifício importante e como sabe Fornos é conhecido pelo espírito solidário, que tem por quem foge dos seus países de origem, caso dos ucranianos, de seguida os timorenses que se encontram cá e muitos deles já inseridos no mercado de trabalho de Fornos, chegaram também mais 3 refugiados da Serra Leoa para serem inseridos no mercado trabalho.

  Para já, é uma primeira resposta para eles, para depois quando se automizarem, haverá o mercado habitacional do concelho onde podem passar a ficar e criar o seu projeto de vida por aqui. É uma notícia importante para nós e vamos criar condições para o espaço da Residência seja diferente no futuro.

Em relação às casas dos magistrados e o apartamento da Agricultura vão manter-se em negociações?

  Sim vão continuar, penso que seja mais fácil resolver a situação das casas dos magistrados, e penso que em 2023 fica resolvida, já em relação ao apartamento da Agricultura é mais difícil, porque por incrível que pareça não está referenciado no Ministério da Agricultura, logo se torna crítico, mas são dossiers fáceis, uma vez que, não é fácil negociar com o Estado, mas não falo dos Ministros nem Secretários de Estado, mas sim das chefias intermédias, porque as burocracias existem neste País devido a essas chefias que complicam as situações.

Em relação ao património, neste caso existem estradas, uma ou outra a merecer intervenção?

  Sim existem situações críticas, a de Algodres/Maceira, também a ligação da Muxagata /Fuinhas e outra situação que espero que seja resolvida rapidamente a ligação de Queiriz/ Carapito. Como sabe, Aguiar da Beira tinha feito a sua parte da pavimentação do seu concelho e nós onde o procedimento foi lançado, espero que a situação seja resolvida de forma célere, uma vez que a via se encontra em grandes dificuldades.

Alargamento do cemitério da vila

  Em todo caso, as estradas são uma questão crítica porque envolve muito dinheiro, mas estamos sempre atentos para quando houver essa possibilidade, possamos intervir nessas estradas. Outra situação crítica é o alargamento do Cemitério de Fornos de Algodres, uma vez que está no fim em relação a espaço e é urgente comprar terreno e se proceder ao seu alargamento, isso está inscrito no Orçamento do próximo ano, para que possa ser feito em 2023.

Relativamente ao Orçamento foi mais uma vez ponderado no sentido de correr com perfeição?

  Sim, um orçamento é sempre muito complicado tendo em conta as dificuldades pelas transferências que são feitas pelo Estado, não são as que desejávamos, mas tendo em conta às dificuldades do Município de Fornos de Algodres.

Neste caso, o orçamento tem várias componentes, assim as transferências de competências que já existiam com a Educação, Ação Social, Saúde e Património.

No caso da Educação já sabemos o que gastamos em 2022, foi fazer alguns ajustes ao que gastamos, depois existe uma situação que são as despesas correntes que tem a ver a atualização dos valores dos salários dos funcionários, aqui o Governo e bem a regularizar a carreira dos funcionários públicos, logo quis fazer atualizações e isso aqui também tivemos de atualizar. Neste orçamento está inscrito o valor das grandes obras que se encontram em marcha, no caso ainda existe um peso do Mercado Municipal, em relação ao que falta fazer, não quer dizer demore mais tempo, mas tem um custo superior.

  Este orçamento continua a privilegiar o bem-estar da comunidade fornense, no sentido de dotar mais as Juntas de Freguesia com valores que nunca foi dado anteriormente e assim verificamos e bem com a forma que os Presidentes de Junta na última Assembleia concordaram relativamente a isso, logo vão ficar dotadas em termos financeiros com valores que lhes permite fazer outro tipo de trabalho até aqui.

Agora as Juntas de Freguesia também vão ter outras responsabilidades?

  Vai implicar outro tipo de responsabilidades, temos como objetivo até ao fim deste mandato que as freguesias sejam dotadas financeiramente no sentido de cada uma dela poderem contratar, caso o entendam um funcionário. Acho que é importante que as freguesias tenham o seu quadro de pessoal próprio, entendo que a questão dos Poc´s e dos CEI é uma situação que temos de começar a resolver porque continuamos a buscar pessoas com trabalho precário, sem remuneração condigna e sem descontos para a Segurança Social. São situações que o Governo e as autarquias vão ter de repensar e resolver, da mesma forma como se resolveu a questão dos precários, verificamos que é necessária mais gente no Município de Fornos de Algodres , tendo em conta o número de pessoas que se reformaram e são muitos, pelo menos dentro da casa e do serviço externo e no fim do próximo ano virão a ser mais e as obrigações que o Município tem são cada vez maiores e temos de ter a possibilidade do reforço no quadro de pessoal.

Podem vir a surgir novos concursos nas diversas valências?

  Sim existe essa possibilidade, e não só, é uma necessidade, senão veja desde que o funcionário se reformou, neste momento não temos fiscal da Câmara, um elemento essencial da forma, como existe o economista, veterinário, porque senão criamos alguns processos que vão existindo e apresentam uma série de não conformidades.

A dívida tem baixado ano após ano, mas o orçamento tem de ser elaborado sempre a pensar nisso mesmo?

  A questão da dívida, neste momento está planeada, aliás mostrei na última Assembleia Municipal a tendência da diminuição da dívida, existem alguns processos anteriores que estão em tribunal, mas irão ter que ser resolvidos, mas o objetivo da Câmara é sempre diminuir a dívida e é isso que temos mostrado às entidades como o Tribunal de Contas, Direção Geral de Finanças, a DGAL e do FAM.

  Agora com esta tendência de diminuição da dívida temos aqui outro poder negocial junto dessas autoridades para que nos possam ajudar na fixação das taxas, como sabe houve aqui a possibilidade de baixar a taxa de IMI, não foi muito, mas vamos continuar a lutar para que possam diminuir no nosso concelho em breve, não podemos penalizar quem aqui vive com erros anteriores. Sabemos que é um fator que potencia se deve vir para aqui ou outro concelho.

Recentemente, o líder da CIM Viseu Dão Lafões citava que Fornos de Algodres deveria mudar para lá também, que comentário faz?

  Na minha opinião pessoal é que nos devemos manter na CIM Beiras e Serra da Estrela, agora fico satisfeito por o Presidente Fernando Ruas dizer que Fornos deveria pertencer à CIM Viseu Dão Lafões, sinal de importância que nos estão a dar. Neste momento, não estará em cima da mesa, mas por pertencer a uma não possamos utilizar serviços que fazem parte da CIM vizinha, como exemplo, a Rede Cultural do Alto Mondego tinha duas localidades de cada.

  Existem projetos que apesar do formalismo da delimitação de territórios, podem ser transversais a todos. Agora não sei o contexto que foi dito, mas na altura, há 20 anos, houve uma tendência de pertencermos lá, mas neste momento estamos bem aqui, a comunidade precisava de meios para fazer face ao que aí vem, não houve um investimento ideal por falta de técnicos, logo é um trabalho que estamos a fazer, aqui falo como vice-presidente da CIM, logo sinto-me bem aqui.

Foi apresentado um novo plano de operações para a área da Serra da Estrela, mas existe algum ceticismo que irá abranger Fornos de Algodres?

 Relativamente aos incêndios, quando os planos são feitos e anunciam- se um conjunto de intenções a quente e isso aconteceu, por parte de Ministros e Secretários de Estado que ali passaram e depois as coisas não são tão fáceis, aliás tem a ver com o Tribunal de Contas que tem de ter muito escrutínio relativamente a esses processos, acho que o plano que não conheço a fundo , mas tem acompanhamento de vários ministérios, da Ministra Ana Abrunhosa, do Ministro do Ambiente creio que os autarcas afetados já fizeram as contas aos prejuízos e na boa ligação destes autarcas e os diversos ministérios , creio que tudo vai ser concluído e satisfazer as necessidades dos autarcas.

Vai ser um grande desafio 2023 e que mensagem deixa à comunidade para este novo ano?

  Vai ser um grande desafio logo pela questão energética, os custos de energia sobem, isso reflete-se nos custos das Câmaras, dou o exemplo da Educação, o edifício da C+S necessita de alguma intervenção no sentido de o manter quente, é uma situação que se aumentarem os custos, vai se repercutir no orçamento que elaboramos. Vai ser um ano complicado, porque não sabemos o que aí vem, se a guerra vai ou não terminar, a nível de matérias-primas não sabemos como vai ser. Os autarcas já passaram adversidades na crise, na pandemia e quando são eleitos sabem de antemão as dificuldades que podem passar.

  O meu espírito é de compromisso, não virar as costas à luta numa fase tão difícil para todos.

  Queria desejar um Bom Ano para os fornenses e da parte do Presidente da Câmara e de quem me acompanha, será como foi feito, nestes 9 anos, ouvir as populações e mediante as possibilidades que o Município tem, tentar resolver as situações e assim será feito nos 3 anos que me falta de mandato.

terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Escape Livre: Um programa de rádio com 50 anos!

 Gala SPAL 50 Anos Programa Escape Livre em fevereiro



O programa de rádio com maior longevidade em Portugal nasceu há 50 anos pela mão de Luís Celínio, presidente do Clube Escape Livre, fruto de uma vontade indomável de promover a região e o automóvel, uma paixão que sobrevive até aos dias de hoje.

O dia 13 de fevereiro de 1973 viu nascer um programa de rádio inesperado, inovador que abordava o automóvel como meio de divulgação de uma região. Ao “volante” estava Luís Celínio, um homem que desde sempre quis promover a Beira Interior e, especialmente, a Cidade mais Alta. E foi na Guarda que o programa “Escape Livre” entrou na vida de muitos e por lá permaneceu ao longo destes 50 anos. Um feito absolutamente ímpar em Portugal.

Foram 50 anos de “estórias”, aventuras verdadeiras e reportagens extraordinárias em Portugal e pelo Mundo. Um marco na rádio regional e nacional que esteve na génese do Clube Escape Livre, igualmente vocacionado para divulgar o automóvel e a região.

E a Comissão de Honra sublinha de forma indelével a importância do programa Escape Livre e do Clube Escape Livre na divulgação e promoção da região.

Desta Comissão de Honra fazem parte Marcelo Rebelo de Sousa (Presidente da República), António Costa (Primeiro Ministro), Ana Abrunhosa (Ministra da Coesão Territorial), Ana Mendes Godinho (Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social), João Paulo Correia (Secretário de Estado da Juventude e do Desporto), Nuno Fazenda (Secretário de Estado do Turismo), Pedro Machado (Presidente do Turismo Centro de Portugal), José Relva (Presidente da Assembleia Municipal da Guarda), Sérgio Costa (Presidente da Câmara Municipal da Guarda), Ni Amorim (Presidente da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting), Tiago Nunes Viegas (Presidente da Academia Olímpica de Portugal), Ângelo Mesquita (Presidente do Conselho de Administração da SPAL – Sociedade de Porcelanas de Alcobaça), José Luís Carrilho (Administrador da Rádio Altitude), João Paulo Amador (Presidente da Assembleia-Geral do Clube Escape Livre), Afonso Queiró (Presidente Honorário da Assembleia-Geral do Clube Escape Livre).

Quinze individualidades que assim se juntam a esta comemoração dos 50 anos do Programa Escape Livre que terá como palco o imponente Teatro Municipal da Guarda, onde a Gala SPAL 50 Anos Programa Escape Livre terá um espetáculo muito especial.

Luís de Matos junta-se às celebrações dos 50 anos do Programa Escape Livre com um espetáculo único e irrepetível (tal como o Escape Livre) que vai abrilhantar uma noite onde as memórias vão fluir como um rio grande cheio de “estórias” e momentos que ficarão para a história da Rádio Altitude, onde é emitido o Programa Escape Livre, da região, da cidade da Guarda e de Portugal. Os bilhetes ficam disponíveis a 1 de janeiro no site e bilheteira do Teatro Municipal da Guarda.

Luís Celínio, presidente do Clube Escape Livre, foi quem concebeu e deu a voz nos primeiros 13 minutos do programa Escape Livre em 13 de fevereiro de 1973. Cinquenta anos depois, recorda com saudade “os momentos de nervosismo vividos. Eram tempos complicados, a região estava longe de tudo e lançar um programa de rádio ligado ao automóvel foi um salto de fé e uma ousadia tremenda. Porém, eramos jovens, gostávamos de aventuras e de arriscar e o futuro mostrou que apenas demos início a um dos muitos desafios que vencemos. Este chama-se Programa Escape Livre e desde há 50 anos é transmitido na Rádio Altitude todas as semanas”.

sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Artigo de Paula Miranda–Liberdade e Responsabilidade




No dia 4 de outubro recebemos em Fornos de Algodres o escritor Gustavo Santos, com o apoio do CLDS Servir Fornos.

Durante a tarde estivemos na escola secundária, para uma palestra com os alunos do ensino secundário, onde a base do tema apresentado se baseou no sentido de empreendedorismo e futuro destes jovens.

Já à noite no Centro Cultural Dr. António Menano, deu-se a apresentação do novo livro – 14º, Não Obedeças Mais, da editora Alma dos Livros.

Sabia de antemão, e já há alguns anos que privo com o Gustavo Santos, que este seria um tema um tanto ou quanto controverso, e até possivelmente polémico. A personalidade do Gustavo assim o define, ou gostam muito ou detestam, já o conheci assim.

Uma coisa que sei desde sempre é que para ele a Verdade e o Amor acima de tudo. E apenas e só expressa a sua verdade, não obriga ou manipula quem o ouve a seguir a verdade dele, apenas nos coloca em posição de questionar o que é dito, mas isto, é só para os que se permitem colocar-se nesse lugar, o de questionar o que ouvem ou leem.

Foi abordado o tema LIBERDADE:

Liberdade de expressão;
Liberdade de escolha;
Liberdade de ação;
Liberdade de Viver!



Claro está que todas estas formas de sermos livres, nos traz a demanda da responsabilidade, não devemos, não podemos ser livres e fazer algo ou dizer algo sem ter a responsabilidade daquele ato.

Estamos assim a assumir algo e isso não nos leva ao lugar dos “coitadinhos”, que fizeram aquilo porque foram obrigados, manipulados, ou até que tudo é culpa dos outros!

Quando somos responsáveis pela nossa vida, pelas nossas ações, pelas nossas escolhas, somos livres!

E quando somos responsáveis por uma escolha que fizemos, que na realidade não foi o melhor para nós? Não nos levou onde queríamos?

Pois é, é nossa responsabilidade também assumir o erro, aprender com o erro e reformular estratégias.

Liberdade e Responsabilidade são indissociáveis.

Este tema é um dos mais importantes para trabalhar no desenvolvimento pessoal, quando trabalhamos a nossa responsabilidade e a nossa liberdade, passamos a um patamar de autoconfiança, motivação, de amor próprio e autoestima, que nos leva aos resultados que mais desejamos. Não há nada que nos deite abaixo!

Para que tudo isto aconteça é muito importante e necessário termos consciência plena das definições de LIBERDADE e RESPONSABILIDADE.

E este livro N.O.M. traz-nos muitos conceitos para chegarmos a essas definições, são 100 textos, com temas variados, onde cada um te leva à elevação do amor, da verdade, da liberdade e da responsabilidade de cada um.

Desengane-se quem apenas ler o título do livro e achar que é uma ode à desobediência! NÃO!

É, para mim e no meu ponto de vista, uma enciclopédia de questões pessoais, onde apenas cada um dos leitores terá hipótese de aceder.

O Não Obedeças Mais, mostra-nos a visão do Gustavo, e nele, o Gustavo apenas nos leva a questionar o que para nós fizer sentido.



Após a apresentação na escola, houve alguém que me disse algo do género:

“maior parte do pessoal não percebeu a mensagem… imagina que um disse: então se eu me lembrar de partir o telemóvel, é porque sou livre!”

Pois é meu caro, é mesmo. Tens toda a liberdade para partires o teu telemóvel, não te esqueças é que és também o único responsável pelo ato e pelas consequências que daí podem advir.

Cada um de nós deve escolher SER LIVRE
Cada um de nós É RESPONSAVEL PELA SUA LIBERDADE
Cada um de nós terá de ACEITAR E ASSUMIR AS CONSEQUÊNCIAS DAS SUAS ESCOLHAS!

Se este tema te interessa, não hesites, eu estou …

Sempre por perto treecoach9@gmail.com



Vamos Ser Livres e Responsáveis?



Obrigada Gustavo

Quem quiser o livro autografado, entre em contacto comigo.



Com Amor e Gratidão

Paula Miranda

Coach Profissional & Kid Coach

Especialista em Comunicação e PNL

Atendimento Parental e Escolar

Analista Comportamental

Tlm 932 688 567

treecoach9@gmail.com

quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Artigo de Luís Condeço— Chapéus há muitos!



Chapéus há muitos!



Autor

Luís Miguel Condeço

Docente da Escola Superior de Saúde da Guarda




Todas as crianças, em particular as crianças portadoras de doenças crónicas complexas, limitantes ou ameaçadoras da vida, e suas famílias, devem ter fácil e rápido acesso a Cuidados Paliativos Pediátricos (CPP). Estes cuidados diferenciados devem ir de encontro às suas necessidades, desejos e preferências, em qualquer período da sua vida.

Os princípios orientadores para a prestação de Cuidados Paliativos Pediátricos de qualidade devem ter em conta:a) a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS) – intervenção multidisciplinar que melhora a qualidade de vida das crianças e famílias, permitindo enfrentar as dificuldades associadas à doença, através da prevenção e alívio do sofrimento por meio de identificação precoce, avaliação e tratamento de problemas, físicos, psicossociais e espirituais;
b) cuidados centrados na criança-família;
c) prestação dos cuidados no local preferido;
d) prestação baseada nas necessidades (desde o diagnóstico até depois da morte);
e) decisão partilhada entre a criança, família e profissionais;
f) profissionais de saúde pediátricos com formação, treino e experiência;
g) equipas interdisciplinares;
h) serviços de saúde integrados em redes interinstitucionais;
i) a presença de um gestor de caso;
j) o descanso do cuidador;
k) o suporte permanente dos profissionais de saúde à criança e família.

Durante o mês de outubro comemora-se o Dia Internacional para a Consciencialização dos Cuidados Paliativos Pediátricos, sempre na segunda sexta-feira do mês. Esta iniciativa que decorre desde 2016, promovida pela International Children’s Paliative Care Network (Plataforma Internacional de Cuidados Paliativos Pediátricos), tem como objetivo consciencializar toda a sociedade sobre os direitos das crianças com necessidade de intervenção de equipas de cuidados paliativos. Esta ação de sensibilização denominada #HatsOn4CPC (Chapéus para Cuidados Paliativos Pediátricos) procura desafiar todas as pessoas a usar um chapéu nesse dia, sensibilizando todos para os milhões de crianças e jovens com necessidades de cuidados paliativos.

Portugal é segundo a OMS, o país menos desenvolvido da Europa Ocidental na disponibilização de CPP. Apontando-se como fatores predisponentes para a dispersão das crianças e fraca visibilidade destes cuidados nos serviços de saúde: a baixa prevalência; a diversidade de diagnósticos; o estado clínico longo, estacionário e de prognóstico incerto; as diferenças no desenvolvimento de cada criança (físico, fisiológico, cognitivo e emocional); o sofrimento familiar na morte; os dilemas éticos; e o elevado impacto social.

Não podemos também esquecer, o elevado “consumo” de recursos de saúde destas crianças e seus familiares, como os múltiplos episódios de urgência, as dezenas de exames complementares de diagnóstico realizados, os incontáveis internamentos hospitalares, as várias intervenções cirúrgicas e as diversas observações por múltiplas especialidades médicas.

Mas nem tudo fica aquém do esperado, a publicação da Lei n.º 52/2012 de 5 de setembro (Lei de Bases dos Cuidados Paliativos) vem consagrar e regulamentar o direito dos cidadãos aos cuidados paliativos e define a responsabilidade do Estado em matéria de cuidados paliativos, criando a Rede Nacional de Cuidados Paliativos.

A perceção de que os CPP são exclusivos do fim de vida, a busca incessante por uma cura, a má coordenação e comunicação, a falta de informação, treino e recursos, são as principais barreiras à prestação destes cuidados.

É uma responsabilidade de todos nós, divulgar e promover o reforço do papel dos cuidados paliativos, em particular os Pediátricos, como recomenda a OMS, na prestação global de cuidados de saúde ao longo da vida.

Coloquemos um chapéu por esta causa, em outubro e ao longo do ano. Chapéus há muitos (como diria Vasco Santana), mas a necessidade de intervenção paliativa pediátrica é real e urgente. Ousemos todos colocar este chapéu.


Comemorações do 823º Aniversário da Cidade da Guarda



O Município da Guarda celebra em 2022 o aniversário de foral da cidade da Guarda dando especial enfoque à Economia e à importância das empresas para o desenvolvimento e sustentabilidade do concelho e à consequente criação de novos postos de trabalho. Neste aniversário serão inaugurados vários espaços empresariais na cidade e assinadas escrituras de lotes da Plataforma Logística.

A 27 de novembro assinalam-se os 823 anos do foral atribuído à Guarda pelo rei D. Sancho I e a Câmara da Guarda preparou um programa de comemorações que este ano começa mais cedo, às 9h00, e em plena Praça Velha, com a deposição de uma coroa de flores na estátua do rei fundador da cidade da Guarda, com Guarda de Honra pelo Exército – Regimento de Infantaria nº 14. Logo de seguida as celebrações passam para a Praça do Município, onde terá lugar a cerimónia do Hastear da Bandeira, ao som do hino nacional interpretado pela Banda Filarmónica de Famalicão da Serra e com a Guarda de Honra pela GNR; pelas Corporações dos Bombeiros da Guarda, Gonçalo e Famalicão da Serra e por vários agrupamentos da Guarda dos Escuteiros.

Segue-se a Sessão Solene na Sala Antonio de Almeida Santos, nos Paços do Concelho, que nesta edição terá como convidados especiais os presidentes das cidades geminadas de Béjar (Espanha), Zefat (Israel) e Wattrelos (França) e também do ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva. Na sessão serão ainda atribuídas medalhas de mérito municipal – Grau prata a Guardenses e a instituições com merecido destaque A saber, a título póstumo: Laurindo Prata e Manuel Geada Pinto; à Fundação José Carlos Godinho; e a Cunha Rasteiro e Virgílio Mendes Ardérius.

Logo após a sessão, no Jardim José de Lemos haverá Demonstração de Meios das forças militares e de segurança que participaram na cerimónia do Hastear da Bandeira, e também da Cruz Vermelha Portuguesa. Esta mostra poderá ser visitada até às 17h00.

Já no período da tarde, ainda com a presença do ministro do Economia e do Mar, serão inauguradas as instalações da empresa Remarkable na Plataforma Logística da Guarda e do Centro Tecnológico do Centro Histórico, espaço do Município que acolhe várias empresas do Ramo tecnológico como a TRH e a NTT, bem como da multinacional Air Liquide Portugal, nesta fase inicial. No mesmo espaço serão também assinadas as escrituras dos lotes da Plataforma Logística com as Empresas Magnoliathunder, Lda e Glacierignition, Lda.

Segue -se depois o descerrar de placas de toponímia de homenagem a título póstumo a D. Martinho Pais, a Tiago Gonçalves e a Laurindo Prata em vários locais da cidade (ver programa completo).

Neste dia de aniversário há ainda a destacar a mítica Invernal de BTT cuja organização, do Clube de Montanhismo da Guarda, conta com a parceria do Município e que em 2022 terá como ponto de partida e meta o Pavilhão de S. Miguel. A organização conta com perto de 800 ciclistas inscritos na prova que se divide em mini-maratona (20km), meia-maratona (40 km) e maratona (60 km). A iniciativa é apadrinhada pelo também mítico ciclista Marco Chagas.

O extenso e intensivo Dia de aniversário termina em grande, com o concerto de Teresa Salgueiro no Teatro Municipal da Guarda. A ex-vocalista dos Madredeus terá como músicos convidados, no palco do Grande Auditório: Tim (Xutos e Pontapés) e a cantora Maria João para uma noite que promete ser memorável e que assinala também os 35 anos de carreira da cantora.

Comemorações entre 24 e 27 de novembro

Mas estas comemorações não se restringem ao dia de aniversário da cidade, 27 de novembro, e têm início logo no dia 24 com a Homenagem, a título póstumo, a João Mendes Rosa, antigo coordenador do Museu e mentor do SIAC, falecido em 2021. O Museu da Guarda passará, a partir deste dia, a designar a sua sala de exposições temporárias como Sala João Mendes Rosa.

A esta homenagem seguir-se-á o lançamento do número 43 da Revista Cultural Praça Velha. Esta publicação semestral do Município da Guarda, privilegia, neste número, o Património e a História da região da Guarda e será apresentada por Ana Isabel Ventura Lopes.

No dia 25, na BMEL, o Centro de Estudos Ibéricos promove o Seminário “Leituras de Eduardo Lourenço”, iniciativa de cariz científico que carece de inscrição prévia no CEI e que terá transmissão também online. E nos dias 25, 26 e 27 de novembro decorre, nas Piscinas Municipais, o Torneio Internacional Feminino de Polo Aquático Cidade da Guarda que terá como participantes equipas de Portugal, Ucrânia Inglaterra e Croácia.

E a 26 de novembro, sábado, ficaremos a conhecer o vencedor do Concurso Bola Parda da Guarda. Os 49 concorrentes colocarão o seu bolo à prova, numa sessão que decorrerá no Café Concerto do TMG, a partir das 15h00 e onde o público será convidado a degustar as várias versões deste doce guardense feito com canela e aguardente. O melhor leva para casa 1500 euros e o diploma que certifica o primeiro lugar neste pódio da doçaria guardense.

Ainda no sábado, mas à noite, decorrerá a Serenata Monumental “Fado ao Centro” que traz os fados de Coimbra às escadarias da Sé da Guarda. Uma iniciativa que promete juntar os antigos estudantes na Praça Velha, numa ação organizada pela Comissão Executiva das Comemorações dos 50 anos do 25 de abril de 1974.

XXIII Congresso Distrital do Partido Socialista em balanço



Teve lugar, no passado sábado, em Trancoso, o XXIII Congresso Distrital da Federação da Guarda do Partido Socialista.

Nesta reunião magna do Partido estiveram em debate temas importantes para o futuro do distrito como a Saúde, a Educação, a Habitação, a Mobilidade, a Agricultura ou a Conetividade do território.

Durante os trabalhos foram várias as intervenções que visaram estes e outros temas, fazendo deste congresso um importante momento de discussão em torno de políticas que consideram fundamentais para garantir uma maior qualidade de vida a toda a população do distrito, e acima de tudo, que garantam aos jovens, sendo essa a sua vontade, as oportunidades para no seu distrito, concretizarem o seu projeto de vida.

Esteve presente no Congresso, na qualidade de dirigente nacional e distrital, Ana Mendes Godinho. Na sua intervenção garantiu que o PS é o único partido que tem um projeto para o país, e já deu provas de saber governar em períodos de enorme adversidade, como foram o combate às políticas de empobrecimento do país, ou a crise sanitária da Covid-19. Prosseguiu, garantindo que o momento atual é de uma enorme exigência, mas que mais uma vez o PS tem mostrado estar ao lado das pessoas, dando a título de exemplo, a medida da gratuitidade das creches, e do distrito, como o comprova a proposta do Plano Ferroviário Nacional, que coloca a Guarda como o principal ponto de ligação ferroviário a Madrid, reforçando assim a sua capitalidade no Centro da Península Ibérica ou a instalação na Guarda, a partir de janeiro de 2023, do Centro de Competências da Economia Social.

O Presidente da Federação da Guarda do Partido Socialista, Alexandre Lote , fez na sua primeira intervenção um balanço do mandato nos termos do que consta na Moção de estratégia Global, agradecendo a todos ,que consigo trabalharam nos diferentes órgãos de âmbito concelhio, setorial, distrital ou nacional.

Na intervenção de encerramento do congresso agradeceu à Comissão Organizadora do Congresso o extraordinário trabalho realizado em todos os momentos ao longo deste ciclo eleitoral. De seguida realçou que o distrito não pode ficar para trás em termos da conetividade digital, seja ao nível da cobertura da fibra ótica no território ou do 5G. Reforçou também a necessidade de que todos os territórios tenham as políticas de habitação no topo das suas prioridades, pois há uma enorme necessidade de requalificar os centros urbanos das nossas aldeias, vilas e cidades, ao mesmo tempo que damos resposta à carência habitacional que impossibilita que jovens venham estudar ou trabalhar para o nosso distrito. De seguida referiu-se ao tema da mobilidade, salientando que é urgente colocar no terreno os ICs da Serra da Estrela e reformular a política de transportes públicos em termos regionais, que está assente num modelo obsoleto, que não responde às necessidades dos cidadãos. A conciliação do transporte flexível ou a pedido, com os demais sistemas de transportes existentes na região é a solução que urge implementar no território, pois só assim será possível assegurar um dos direitos consagrados na constituição.

Por último abordou as temáticas da educação e da saúde no distrito da Guarda.
Afirmou o Presidente da Federação que se é verdade que na Educação há a salientar o excelente trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo Instituto Politécnico da Guarda, pelo Agrupamentos de Escolas de Escolas e Escolas Profissionais, não é menos verdade, como muito bem disse o António Monteirinho na sua intervenção, que o todo o distrito tem de participar no esforço coletivo de disponibilizar mais habitação para os jovens que pretendem estudar na Guarda. Urge também adaptar o transporte escolar e o horário escolar às necessidades dos territórios, de modo a permitir que cursos profissionais com elevada empregabilidade no distrito, possam ser ministrados num concelho, mas frequentado por alunos dos diferentes concelhos da região, criando assim um verdadeiro sistema de ensino profissional adaptado às necessidades da região e às expetativas de empregabilidade dos jovens da região.

Já quanto à Saúde, o Presidente da Federação afirmou que a melhoria da qualidade dos cuidados de saúde primários é a medida mais importante para melhorar a qualidade dos serviços prestados a nível distrital. Reforçou que é urgente criar medidas de atratividade para captar médicos para a região. Já quanto ao ruído em torno da maternidade da Guarda, informou que não há razoabilidade em sequer discutir essa possibilidade, quando se estão a investir 8 milhões de euros nessa unidade e sendo e sendo essa a única unidade materno infantil no distrito.


Foi eleita uma nova Comissão Política Distrital, tendo sido cabeça de lista o Pedro Guerra, da concelhia da Guarda, e ainda eleitas a Comissão Económico Financeira, e a Comissão de Jurisdição, sendo presididas por Paulo Langrouva e João Jorge Lourenço, respetivamente.
Por último, agradeceu o trabalho da Mesa do Congresso, na pessoa do Carlos Martins, e desejou na pessoa do Pedro Guerra, cabeça de lista da Comissão Política Distrital, a todos os eleitos um ótimo mandato, na certeza de que com o trabalho das diferentes estruturas, do Departamento das Mulheres Socialistas – ID e da Juventude Socialista, será possível Mobilizar o Partido, Projetar o Distrito e Concretizar a Guarda.

A Federação da Guarda deixa uma palavra de agradecimento a todos que enriqueceram o debate ao produzir as Moções Setoriais Estratégicas que a seguir se apresentam e que serão votadas na primeira reunião da Comissão Política Distrital.
Moção: Habitação
1º subscritor: Mariana Henrique
Moção: Hotel Turismo da Guarda
1º subscritor: Fábio Reis
Moção: Jovens na Política
1º subscritor: Fabiana Almeida Rodrigues
Moção: Mobilidade
1º subscritor: Francisco Cabral
Moção: O direito de Nascer na Guarda
1º subscritor: Pedro Guerra
Moção: Os serviços de saúde como pilar da concretização da mitigação das desigualdades territoriais
1º subscritor: Nuno Almeida
Moção: Vamos todos envelhecer
1º subscritor: Nuno Laginhas

sábado, 19 de novembro de 2022

Mangualde assinala Dia Europeu da Proteção das Crianças contra a Exploração Sexual e o Abuso Sexual



No próximo dia 24 de novembro, a CPCJ (Comissão de Proteção de Crianças e Jovens) de Mangualde, em parceria com o Agrupamento de Escolas de Mangualde e apoio da Câmara Municipal, irá promover uma ação de sensibilização alusiva à temática “Dia Europeu da Proteção das Crianças Contra a Exploração e o Abuso Sexual – Saúde Mental”, realizada no âmbito do Dia Europeu da Proteção das Crianças contra a Exploração Sexual e o Abuso Sexual, assinalado a 18 de novembro. A iniciativa tem lugar no auditório da Biblioteca Municipal de Mangualde, na parte da manhã.


A ação relativa à temática “Dia Europeu da Proteção das Crianças Contra a Exploração e o Abuso Sexual – Saúde Mental” é direcionada aos alunos do 7.º ano de escolaridade do Agrupamento de Escolas de Mangualde. A mesma integrará também a declamação de um poema por alguns alunos sobre o tema “A Questão é ser criança!” e, ainda, a apresentação dos direitos das crianças e jovens de forma lúdica.

Para além desta atividade, nas escolas do Agrupamento vão ser exibidos filmes como forma de sensibilizar as crianças para a temática: “Picos e Avelã – Prevenir o abuso sexual a brincar!”, para os alunos do primeiro ciclo, e “Conta a alguém em quem confies”, para os alunos do segundo ciclo. Posteriormente, estes filmes vão ser debatidos em sala de aula com os alunos, de acordo com a faixa etária de cada ciclo.

Dia Europeu da Proteção das Crianças contra a Exploração Sexual e o Abuso Sexual

O Dia Europeu da Proteção das Crianças contra a Exploração Sexual e o Abuso Sexual é assinalado a 18 de novembro. Criado em 2015, por decisão do Conselho de Ministros do Conselho da Europa, visa aumentar a consciência pública para a necessidade de prevenir e proteger as vítimas destes crimes, bem como facilitar a discussão aberta sobre a proteção de crianças e ajudar a prevenir e eliminar a estigmatização das vítimas.



A criação deste dia Europeu visa que os 47 Estados-membros do Conselho da Europa, entre os quais Portugal, se empenhem a todos os níveis, entre os quais e um dos mais importantes o da segurança, na proteção das crianças prevenindo ao máximo que venham a ser vítimas deste grave tipo de crime e protegendo-as e apoiando-as caso já tenham sido vítimas do mesmo.



A exploração sexual e o abuso sexual das crianças podem ocorrer online, por telefone, nas ruas ou através de uma webcam, em casa ou na escola. Pode ser perpetrado por uma pessoa do círculo de confiança da criança ou até por um estranho e pode causar danos físicos e mentais que duram uma vida inteira.



Os objetivos desta campanha são os seguintes: sensibilizar o público em relação à exploração e o abuso sexuais das crianças e à necessidade de o prevenir; abrir a discussão sobre a proteção das crianças contra a exploração e o abuso sexuais e ajudar a prevenir e eliminar a estigmatização das vítimas; a ratificação e implementação da Convenção de Lanzarote, um instrumento legal que obriga os estados-membros a criminalizar todas as formas de abuso sexual de crianças e apresenta as formas de o combater.