quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Dois terços dos contratados não realizaram prova em Viseu

 Cerca de dois terços dos professores contratados com menos de cinco anos de serviço não realizaram a prova de avaliação para a qual estavam inscritos no distrito de Viseu, informou o dirigente da Fenprof, Francisco Almeida.
"Estavam inscritos cerca de 800 professores para realizar a prova de hoje, mas cerca de 2/3 não a fizeram devido à greve dos professores que iriam estar a vigiar", avançou.
No distrito de Viseu as provas iriam realizar-se em quatro escolas: três na cidade de Viseu e uma no concelho de Vouzela.

De acordo com Francisco Almeida, não se realizaram provas no Agrupamento de Escolas do Viso, Agrupamento de Escolas Viseu Sul e na EBI de Vouzela.
No Agrupamento de Escolas de Escolas Viseu Sul - ao qual pertence a Escola Infante D. Henrique onde se concentraram durante a manhã de hoje alguns professores que empunharam cartazes contra as provas - "só um dos 200 professores convocados para vigiar não fez greve".
O Agrupamento de Escolas do Viso "teve dois professores que furaram a greve" e na Escola EBI de Vouzela "a greve foi a 100 por cento".
De acordo com o sindicalista, só na Escola Secundária Alves Martins os professores contratados prestaram prova.
"Apesar da forte adesão à greve naquela escola, realizaram-se provas", acrescentou.
À entrada da Escola Infante D. Henrique, a professora contratada Gorete Lopes congratulou-se por não ter de realizar a prova.
"Agradeço muito aos professores que iam vigiar a prova e fizeram greve. Esta prova significa que estão a gozar connosco", apontou.
Na opinião da docente, quem deveria prestar prova é quem pertence ao Ministério da educação, "para se saber se estão aptos para liderar o ministério".
Também a professora contratada Cláudia Lemos manifestou-se satisfeita pela greve dos colegas de profissão, que evitaram "mais este desrespeito".
De acordo com números do IAVE, fornecidos depois de ter sido concedida a possibilidade de dispensa da prova a professores contratados com cinco anos de serviço, há aproximadamente 13.500 candidatos inscritos para realizar a PACC, pouco mais de um terço dos 37 mil candidatos avançados pelo ministério antes do acordo com a UGT, o que deixa subentender o pedido de dispensa requerido por cerca de 23.500 professores.
fonte: Lusa//CMM // CC.

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