Dez empresários dos distritos de Castelo Branco e Guarda criaram um movimento que pretende convencer o Governo a abandonar a introdução de portagens nas autoestradas SCUT, disse hoje um dos fundadores.O movimento “Empresários pela Subsistência do Interior” vai ser apresentado na quinta-feira, na Covilhã, e contesta a introdução de portagens na A23 (Guarda - Torres Novas) e A25 (Aveiro - Vilar Formoso).“As portagens resumem-se a três D: desemprego, desinvestimento e desertificação. São três palavras que podem ser a ruína de muitas empresas”, disse à agência Lusa o empresário hoteleiro Luís Veiga.Há empresas no ramo da distribuição alimentar “para as quais as portagens vão representar um custo acrescido de 120 mil euros ao fim do ano”, exemplificou.As empresas que não puderem reflectir as portagens no preço final dos produtos ou serviços, “vão ter que despedir, tal como já várias prevêem fazer”, alertou Veiga.
in terras da beira
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